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Entre a apreciação e o desconforto na série Black Mirror

  • Bianca Dilly
  • 5 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura


A verdade dói. Esse ditado é antigo, mas ainda continua valendo. E uma das séries que traduziu esse pensamento da melhor forma nos últimos tempos foi Black Mirror. Lançada em 2011 pela emissora Channel 4, no Reino Unido, a produção sempre deixa um sentimento perturbador em quem a assiste. Depois de seus episódios, o que fica é a sensação de um incômodo nó na garganta.


Black Mirror conta atualmente com três temporadas e está aguardando para a quarta ser lançada. Desde 2015, quem assumiu o seriado foi a Netflix, o que também contribuiu para que o seu sucesso fosse alavancado.


Mas, então, sobre o que trata a série? Todos os episódios retratam o mundo tecnológico em que estamos inseridos e quais podem ser as consequências, em um futuro próximo, desse nosso vício. São amostrar de para onde os “espelhos negros” das telas eletrônicas podem nos levar – ou já estão nos levando.


“Cada episódio tem um elenco diferente, um cenário diferente e até uma realidade diferente, mas todos eles são sobre a forma como vivemos hoje - e a forma como nós poderemos estar vivendo em 10 minutos se não tomarmos cuidado”, explica Charlie Brooker, criador da série, em entrevista ao jornal The Guardian.



Entre seus episódios, há diversos temas sendo abordados dentro desse mundo. Desde pessoas sendo classificadas por suas notas virtuais, até chips com todas as nossas memórias implementadas em nossos cérebros – cada um nos faz refletir de um modo diferente. Como as produções não dependem de ordem cronológica, uma boa ideia é seguir a lista de melhores episódios sugeridos pelo portal do El País.


Que a quarta temporada está confirmada e que ela estreia neste ano, já é certo. O que falta é a definição das datas. Serão seis novos episódios lançados para causar um pouco mais de ansiedade em seus telespectadores.


“Se a tecnologia é uma droga - e parece mesmo ser uma - então quais são precisamente os efeitos colaterais? Esse espaço - entre apreciação e desconforto - é onde Black Mirror [...] está localizada. O ‘espelho negro’ do título é o que você encontrará em todas as paredes, mesas, nas palmas das mão: a fria e brilhante tela de uma TV, um monitor ou um smartphone”, conclui Brooker.


Já que estamos cansados de saber que o mundo não é um mar de rosas, que tal enfrentar de cara a realidade com Black Mirror? Às vezes um pequeno mal estar também faz bem para a saúde.

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